O jovem Róbinson López não foi o único ciclista a ser apanhado com doping durante a Volta da Colômbia, que se realizou de 1 a 13 de Agosto. Mais sete corredores testaram positivo e estão todos provisoriamente suspensos até ser conhecido o resultado da amostra B, caso a peçam. Os testes foram realizados depois de recolhida informação que levou à suspeita de irregularidades, segundo explicou a UCI em comunicado.
Além de López, a lista conta com mais sete nomes:
Luis Alberto Largo Quintero (Ropa Deportiva H&F)
Jonathan Felipe Paredes Hernandez (EBSA – Indeportes Boyacá )
Edward Fabian Diaz Cardenas (Equipe Colômbia)
Fabio Nelson Montenegro Fogero (Aroma y Tanga)
Luis Camargo Flechas (Arroz Sonora Dimonex)
Fabian Robinson Lopez Rivera (Boyacá Es para Vivirla)
Oscar Soliz Vilca (Movistar Colombia)
Esta é uma situação delicada para um país que tem estado em franca expansão nos últimos anos. A aposta que tem sido feita na modalidade tem permitido que bons ciclistas não só cheguem ao mais alto nível, como sejam algumas das referencias atuais. Róbinson López, de 21 anos, é o primeiro caso divulgado pelos meios de comunicação local, compete na Boyacá Es Para Vivirla, equipe do local de Nairo Quintana, que não só ajuda, como também chega a treinar com os jovens atletas da equipe.
López estava de malas prontas para a Europa, onde em 2018 iria representar a equipa Continental da Unieuro Trevigiani-Hemus 1896, mas o acordo foi imediatamente desfeito.
“Uma pessoa aconselhou-me muito mal e, aparentemente, deu-me umas vitaminas que tomei sei saber no que me estava a meter. Não sabia que estas supostas vitaminas eram uma substância proibida. Não era a minha intenção consumir algo proibido”, garantiu o ciclista ao portal Ciclo21. López acusou CERA, também chamada de EPO de terceira geração e arrisca uma sanção que poderá chegar aos quatro anos de suspensão.
Os ciclistas estão suspensos provisoriamente e podem solicitar abertura e analise da amostra B, o julgamento ainda será marcado. Após crise que assolou o ciclismo brasileiro, o pais vizinho sofre do mesmo mal. Vale lembrar que um caso da equipe brasileira Funvic no ano passado foi com o também colombiano Ramiro Rincón.
Fonte: Volta ao Ciclismo
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